terça-feira, 23 de junho de 2009

ESTUPRADORES E PEDÓFILOS AGRADECEM O APOIO

TJE: Luiz Sefer responderá processo em liberdade
Desembargadores das Câmaras Criminais Reunidas do TJE apreciaram cerca de 40 pedidos de habeas corpus, em sessão ordinária do órgão colegiado realizada nesta segunda feira. Sob a presidência da desembargadora Raimunda do Carmo Gomes Noronha, vice-presidente do Tribunal de Justiça, durante a sessão foi apreciado, entre os recursos, o mérito do pedido de hábeas corpus liberatório em favor de Luis Seffer, preso no Rio de Janeiro no último dia 25 de maio.

À unanimidade os desembargadores das Câmaras Criminais decidiram que Luiz Afonso Seffer, respondendo por crime de estupro e atentado ao pudor, reúne condições de responder o processo em liberdade. A decisão confirmou a liminar deferida no último dia 29 de maio, pelo desembargador Raimundo Holanda Reis, relator do HC.

O ex-deputado estadual responde perante a Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes por abusar sexualmente de uma menina de 13 anos, que trouxe do interior para morar em sua casa. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz que responde pela Vara Penal, Eric Aguiar, a pedido do promotor de justiça que atua no caso.

Repercussão

Para o Deputado Estadual Arnaldo Jordy, não há o que discutir em relação a decisão da justiça “é lamentável que a justiça no nosso país esteja tão atrasada. Existem uma série de acusados presos no Brasil e no Pará, com mesmo porte do deputado. Infelizmente, a lei não tem mesmo peso para todas as pessoas. Respeitamos a decisão, isso não se questiona. No entanto, esperamos que justiça seja feita, pois a punição dos culpados punidos é a única forma de interditar a reprodução do crime de pedofilia” lamenta o Deputado.

Jordy também afirma que continuarão os trabalhos de combate a pedofilia “Isso não vai atrapalhar nosso dever de apresentar e investigar os crimes de pedofilia. Isso continuará sendo feito com a imparcialidade e a responsabilidade que nos é exigida. Muita gente apostava que o caso Sefer não daria nada, ia dar em pizza, mas nós fizemos a nossa parte. Agora é a vez do poder judiciário fazer o mesmo" declara.

O advogado de Seffer, Oswaldo Serrão, comenta a decisão "Ela veio confirmar as razões do nosso habeas corpus e reconheceu que a decisão anterior não estava fundamentada de acordo com a lei. O juiz não apontava fatos concretos, com decisões baseadas em hipóteses sem juízo de valor" argumenta.


COMO DIRIA BORIS CASOY "ISSO É UMA VERGONHA"
(Diário Online/Ascom/TJE)

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